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A ÚLTIMA

  Perante uma casa com amigos e desconhecidos, confinados e fadados a viver com o que ali existe, e conviver com quem ali está, muitas escolhas precisam ser feitas.
  As escolhas e questionamentos nos movem. Diante disso, se deparou com uma dúvida, sendo ela a seguinte: Seguir em frente com a aventura e incerteza ou com o afago e segurança? O sedutor e o indubitável. Qualidades diferentes. Mas o que vale a pena, afinal, curto ou longo prazo?
  A escolha foi o acerto, foi o risco de se aprender a gostar, de se adaptar! O risco de ser genuinamente feliz.
Há um tempo vi um post interessante que tratava de ilustrações mostrando como comentários maldosos afetam a vida das pessoa. Ao ver esse post, senti que precisava comentar! Eu costumo me abster de assuntos polêmicos, mas acho que vão entender quando lerem o que falei lá no comentário do blog do respectivo post.

“A gente nunca sabe o que o outro está passando na vida, a gente não sabe o que a pessoa pensa sobre ela mesma o que ela sente... eu sou chata por viver dizendo que vocês são chatos e são! Parem de querer rotular e criticar as pessoas. O que os outros são ou fazem não deveriam te afetar da forma que afeta, você se sentem incomodados por muito pouco e saem caçoando, saem reclamando e polemizando tudo... apenas parem de olhar para os outros, de criticar o de fora e olhem para si. Melhorem vocês mesmos primeiro!

Eu sou chamada de fresca por certos motivos, eu era zoada quando era mais nova por certas coisas, eu sou sacaneada até hoje pelo meu estilo, já fui rotulada de várias coisas em diversos aspectos, as pessoas falam o quanto eu tô magra, o quanto sou branca, o quanto fico vermelha, o quanto eu tenho falta de peitos e tudo mais... eu aceito certas zoações pelo simples fato de saber lidar bem com isso hoje e de impor quem pode ou não falar algo dessa maneira pra mim. Sacaneio meus amigos sim e dou certa liberdade para eles fazerem o mesmo, contanto que ninguém se magoe nessa história.

Nem tudo é frescura, nem tudo é bobeira. E se for pra você, pro outro pode não ser, então não adianta julgar. Seja justo! A gente tem a péssima mania de julgar e de se preocupar da forma errada com os outros. Vivam suas vidas, cuidem dos seus problemas e procurem ser felizes e PONTO.”

E é isso, gente, não tem mais o que ser dito nem justificado... vamos aprender a cuidar das nossas vidas e ajudar os outros, se não for pra ajudar, não vamos atrapalhar então.
  Pode parar pra reparar, o abalado nao se abala. A nao ser que seja diante de uma coisa boa que signifique algo a mais em relaçao ao motivo que o abala. Mas quando coisas ruins - mesmo que relativamente bobas - acontecem ao seu redor, o abalado simplesmente nao se abala.
 
  Ele já tá tao abalado que pode chover e ele estar sem guarda-chuva; pode ter uma pia de louça pra lavar; pode ter um rato na porta da sua casa quando voce chega; voce pode ter que fazer hora extra...
 
  A tristeza é tanta que rola um choque e aí, nem adianta que o abalado nao se abala.
Já começo admitindo algumas coisas sobre a minha infância. Queria ter aproveitado muito mais! Minha adolescência, apesar de não ter sido das melhores, ainda foi melhor que minha infância.

Inspirada pelo dia das crianças, eu resolvi falar um pouquinho sobre a minha. Pouquinho mesmo, porque apesar de não ter sido ruim, poderia ter sido melhor e eu não sou o tipo de pessoa cheia de histórias pra contar. Até gostaria, e aí é que tá!

Nunca fui aventureira e fui criada em apartamento. Minha família é pequena e eu fui um acidente de percurso! Ou seja, não tinha muitos primos da minha idade, os que tinham estavam longe e meus pais já eram mais velhos e a condição financeira era mediana. Não viajava com a família, não tinha árvore pra subir ou bichos pra conhecer. Apesar de tudo, foi uma infância saudável!

Meus pais sempre me deram do bom e do melhor, sempre se esforçaram pra eu ter tudo o que precisava. Minha criação não foi das mais rígidas, mas fui muito bem educada. Levava não, brincava com o que tinha, sabia dividir e assim vivia.

Algumas coisas que lembro da minha infância: brincar de elástico; polícia e ladrão, pique-altinho e afins; andar de bicicleta sozinha no play do prédio; jogar bola com o vizinho; jogar video-game do irmão, sozinha; jogar video-game com o vizinho; brincar de Barbie; desejar mais Barbie e Polly(mas não tinha condição); assistir Cartoon; assistir Pokémon; colônia de férias e ser introvertida tendo poucos amigos e me sentindo sozinha, desde sempre.

Não tô apelando nem querendo ser melancólica, mas é isso o que tenho guardado da minha infância. Definitivamente eu gostaria de ter tido muito mais! Não necessariamente de forma material, ter tido coisas, não... Queria ter tido mais experiências. Me sujado mais, me machucado mais, me divertido mais, etc. Mas não me arrependo de nada do que tive, pelo contrário, agradeço.  Minha adolescência eu aproveitei bem. Não fui em tantas festinhas quanto minhas amigas, mas fico satisfeita com as que fui. Fiz uma viagem de formatura na oitava série que foi uma das melhores experiências da minha vida! E hoje, estou com a mesma sensação da infância... Quero aproveitar e viver muito mais! Queria poder viajar mais, sair mais com meus amigos(só eles me fazem completamente feliz, só eles me proporcionam isso), queria me aventurar mais, arriscar mais... A fase adulta tá chegando! Pra quem não sabe, a adolescência vai até os 25 e eu com 22, ainda tenho um tempinho pra fazer o que quero. Já tenho muitas responsabilidades e isso só tende a "piorar", portanto, espero viver muito até lá, e não apenas sobreviver.
Um assunto bem delicado a se falar, mas vou arriscar a dar minha singela, honesta e confusa opinião. Estava lendo um texto - muito bem escrito, por sinal - que fala sobre o caso Amarildo. Leiam, porque por mais que não concordem, é interessante o ponto de vista. Aqui vai o link: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/matamos-amarildo-1601.html

Não tenho muito a dizer, mas talvez alguns concordem comigo. Ou melhor, se sintam da mesma forma, um pouco divididos. Não tenho uma opinião completamente radical, nem para um lado nem para o outro. Não digo que sou completamente a favor dos Direitos Humanos, mas também não sou totalmente contra. Na minha opinião, é relativo e cada caso é um caso. Mas a respeito do abuso de poder da polícia eu concordo sim!

Pra que entendam um pouco do que penso, vou dar exemplos. Sou contra Direitos Humanos quando uma pessoa matou alguém. Em que caso? Assaltantes matam a minha mãe por ela não ter nada de valor para dar a eles. Eu penso que ninguém tem direito de tirar a vida de ninguém, mas nesse caso, o culpado deve ser levado à pena de morte, ele deve morrer ou sofrer extremamente até querer desistir da vida. Um estuprador, um pedófilo deve ser torturado! E digo métodos de tortura da Idade Média, caso não conheçam, procurem. Ou não.

Que me achem radical, mas eu não consigo aceitar que quem corrompe o direito do outro, tenha que ter direito a nada! Não tem como passar despercebido quando um policial atira num criminoso, por exemplo, e o mata e surgem todos os defensores de Direitos Humanos rogando pela "justiça". Por outro lado, quando um policial é ferido/morto todo mundo finge que não vê ou não se importa. Por mais que sejam muitos os policiais corruptos e "não-humanos", muitos estão tentando fazer um trabalho honesto, tem família e são humanos também. De novo, não tem como negar a truculência policial, mas de qualquer forma ainda acho que sempre existem dois lados da moeda, o que me deixa divida para gerar uma opinião sólida suficiente. Me desculpem.

Bem, no caso do Amarildo, pelo que parece, não se tinham provas ou motivos para matá-lo, mas se o indivíduo omitiu informações criminosas, se ele estava protegendo pessoas do mal, pessoas do crime que matam milhares de dependentes químicos, ele tinha que no mínimo apanhar até falar, passar uns dias na cadeia, enfim. E se ele foi mesmo confundido com um traficante, a polícia continua errada, ok. Vejam! eu enxergo um caso complicado, uma situação constrangedora, amedrontadora. Amarildo podia não ter culpa no cartório e estar com medo(se o caso foi mesmo dele ter protegido traficantes) e foi completamente desnecessária a atitude da polícia! Atenção! Não estou defendendo a polícia, muito menos o abuso de poder, nem sou terrorista ou seja lá o que vocês a favor dos Direitos Humanos pensam. Espero por favor, que independente da opinião de vocês, me entendam e troquem ideias, caso queiram. Já disse que não tenho vergonha de mudar de opinião.
Não sei vocês, mas eu tô cansada das minhas lamentações e da pena que sinto de mim mesma. Pena é algo muito ruim de se sentir, ainda mais sobre si mesmo. Tenho admito coisas muito pessoais aqui, e talvez eu possa sentir vergonha por isso um dia, mas no momento não.

Analisando a quantidade de coisas sob as quais eu lamento e reclamo na minha cabeça em relação as que eu compartilho aqui e com pessoas próximas, concluo que eu reclamo muito pouco com os outros. Por alguns motivos... São eles: o fato deu não gostar de pessoas que vivem reclamando; o fato de pessoas reclamonas serem chatas, ainda mais as que não buscam consertar ou mudar as coisas; aprender e praticar o auto-controle; pensar de maneira positiva, assim como incentivo às pessoas ao meu redor. Enfim, é simples e complexo ao mesmo tempo, se é que isso é possível.

Como eu já disse - e espero não estar sendo muito repetitiva em meus desabafos -, eu convivo com um sério problema! Possuo tempo excessivo para pensar. E pensar demais faz mal! Aliás, já disso pra uma pessoa e percebi que eu mesma penso demais. Tudo em excesso faz mal, pelo menos eu penso assim.

E, pensando nesta manhã, eu finalmente me dei conta de algo possivelmente vergonhoso, mas comum. Não quero admitir de todo, até mesmo porque não é de todo verdade, mas eu não me amo. Há muito venho tentando não pensar nisso para não me decepcionar comigo mesma, para não ter vergonha ou pena de mim, para me obrigar a ser feliz com o que tenho e sou... Acontece que o que é, é e eu ainda não consegui mudar.

Confesso que - já disse sobre minha batalha diária - é difícil me obrigar a gostar de mim, do que sou, do que tenho, do que tive. Tento ser uma pessoa feliz e dizer sempre que está tudo bem, quando alguém me pergunta, mas a verdade é que nunca está bem. Ou melhor, a verdade é que eu nunca sei se está bem ou não. Sinto vazios, sensações de coisas indefinidas, algo bizarramente estranho e inexplicável. Tenho motivos pra isso, só não consegui maneira melhor de lidar com nada disso.

Não sou suficiente para mim. As coisas, sentimentos, qualidades que possuo não são suficientes. Eu quero sempre mais! E tem um lado bom, porque eu preciso de mais para ser melhor e para me sentir o mínimo realizada e não me sinto nem um pouco até hoje, honestamente. E aí, eu não tenho mais muito a dizer... Isso parece meio depressivo, melancólico, obscuro, que seja! Eu precisava desse suspiro de alívio por ter "dito" isso.

P.S.: Um pedido de desculpas se não gostam ou não querem ler algo assim.
Resiliência de acordo com o Wikipédia "é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, etc. sem entrar em surto psicológico."

Como uma amiga minha disse, e eu nunca havia parado pra pensar, a inspiração é algo que vem de fora para dentro, é externo. E realmente é! Minhas inspirações vêm por culpa de algo de fora que mexeu com algo dentro de mim. Mas não é exatamente disso que vim escrever hoje...

Li duas frases hoje, que me fizeram ter certeza de duas coisas que penso e digo:
1. "Lamentar aquilo que não temos é desperdiçar aquilo que temos."
2. "Cada um tem os problemas que pediu pra ter."

Muitos podem não concordar e eu tento respeitar, mas - na minha humilde e sincera opinião - eu tomo isso como verdade. A primeira frase mexe demais comigo por ser um dilema, um problema que luto todos os dias da minha vida desde que me entendo por gente! Tenho uma enorme dificuldade de lidar com situações que são muito diferentes do que eu gostaria que fosse ou esperava, e com o fato de esperar para ter o que quero. Batalho todos os dias contra mim mesma, contra pensamentos e sentimentos que estão presos lá no fundo, mas que lembro todos os dias que existem, por motivos bobos ou maiores.

Sou aquele tipo de pessoa que tem saudades de coisas que não viveu, que busca ansiosamente por coisas que quis/quer viver. Talvez por isso o meu sofrimento diário... Não culpo ou julgo ninguém ou pelo menos não externo isso e quando o faço, me sinto mal e tento mostrar que a culpa não é daquela pessoa, o problema sendo em relação a ela ou não. Acontece que é um jogo difícil entre eu e mim mesma... Tento fazer com que todos que eu amo e me importo pensem positivo e ajam de forma positiva, mas essa é uma situação que eu encaro todos os dias! Detalhes me lembram tudo o que me chateia e o que me deixa insatisfeita na vida, no dia-a-dia e a solidão me atormenta, estou quase sempre à sós com meus pensamentos e sentimentos, o que me torna uma pessoa um tanto quanto infeliz. Quem me conhece, sabe o meu lado extrovertido, divertido, brincalhona(implicante e ácida), feliz... E é assim que eu gostaria de ser sempre, mas isso é só de vez em quando.

Em relação à segunda frase eu penso que quem quer consegue! Você ficar sentado reclamando da vida não adianta nada. Se você tem problemas procure resolvê-los ou se livrar deles. Em muitas situações é bastante complicado, mas então se esforce para fazer aquilo dar certo, para aquilo ser satisfatório - já que é difícil se livrar. Falo por mim mesma... Por ter escolhido problemas para mim e por ter problemas que não posso me livrar, mas tenho a opção de viver "bem" com eles, de lidar de uma forma que não me mate por dentro.

Bem, um desabafo com reflexão e conselho embutido.